NOVO TEXTO DE YULE BISETTO
Estamos sem patrocinador há mais de dois meses. Neste período, vi e ouvi MUITAS especulações sobre o tema, muitos palpites, muitas cornetadas, muitas piadas, muitos tudo. Eu não tenho pretensão ALGUMA de trazer novas polêmicas ou redigir um sensacional furo de reportagem. Apesar de preferir comentar só após o anúncio oficial, falarei sobre o patrocínio, sobre o que EU acredito e acho provável. Quem se interessar, que leia!
Primeiramente, peço que os leitores abram as suas mentes para entender que, nem sempre, um patrocinador é uma empresa. Nem sempre, é preciso apenas um valor, um contrato e duas assinaturas. Há infinitas cláusulas que podem ser inclusas, exigências e contrapartidas.
Desde meados de janeiro, passeiam pelo Parque São Jorge os boatos da tal da “empresa árabe”. A proposta dos sheiks envolve muito mais do que alguns milhões na nossa conta e um logo na camisa. Disseram por aí, na imprensa, que existiriam amistosos em Dubai, e alguns outros projetos. Eu penso que o negócio envolve muitos detalhes e muitas surpresas, justamente por ser um grande negócio.
Caso concretizado, seria um projeto amplo e benéfico para ambos os lados. O Corinthians com o dinheiro, é claro (e quem sabe um “algo mais”). Os investidores com a nossa marca e a de Ronaldo, que darão força a eles em um projeto ou o que quer que seja que eles precisem. Duvido muito que seja para alavancar a venda de um produto, ainda mais se forem passagens aéreas. Ou será que a Fiel pretende organizar algumas caravanas para as Arábias?
Faço um alerta: ouvi dizer que o novo patrocinador trará um novo Estádio. Para que se enganar com mais essa? Eu nunca ouvi nada sobre patrocinadores prometerem estádios, lá no PSJ. Absolutamente nada. É claro que seria maravilhoso. Mas, amigos Fiéis, não caiam nessa. Vamos esperar antes de sonhar, de novo, com esse assunto.
Enfim, o projeto é ambicioso e inovador no limitado cenário de patrocínios no Brasil. E por essa razão, muito difícil e arriscado. As chances de não se concretizar são enormes. Mas os termos e benefícios valem o risco e a demora. Pode até ser que os valores ultrapassem os 30 milhões de reais, por ano. Mas esperar esse valor é acreditar em um sonho que pode não vir a se concretizar.
Por isso, falemos dos planos B, C, D…
Há algum tempo, confirmaram uma negociação com a Caixa. Era o plano B, 25 milhões de reais. Mas, por motivos políticos, caíram fora. Qualquer que seja nosso plano C, fiquem certos que estará acima de qualquer outro clube brasileiro. Mas não esperem os tão sonhados 30 milhões de reais. Empresas já fizeram propostas e aguardam, em Stand By, a conclusão das negociações com o grupo árabe.
A crise está aí, é verdade, e outros times continuam com a camisa em branco (Cruzeiro, Atlético-Mg, Atlético-Pr, Vitória, Náutico). Alguns outros, recebem verbas de empresas estatais (Flamengo, Botafogo, Vasco, Grêmio e Internacional). Há, ainda, quem fechou por valores mais baixos, com medo de ficar sem grana. Cada um traça a sua estratégia e, ficar sem patrocínio é um risco que, talvez, valha a pena.
O Corinthians, podem acreditar, tem uma também. E caso seja concretizada, trará um contrato fenomenal. Caso fiquemos com a segunda opção, seremos maiores de qualquer jeito. Há quem alerte para o fato de que perdemos dois meses de patrocínio. Mas acredito - e torço muito - que não fará tanta diferença assim, no final das contas.
O que nos resta, Corinthianos do mundo, é torcer para que a primeira idéia, maluca e grandiosa, seja abraçada pelas partes envolvidas. Caso contrário, não fiquemos tristes, teremos um bom patrocínio para a realidade de crise que o mundo enfrenta.
A boa notícia é que os nossos dirigentes (dizem!) colocaram essa semana como prazo. O patrocínio será definido. Contudo, talvez seja anunciado apenas na semana que vem, afinal, muito provavelmente, deveremos ter uma outra marca estampando o manto no clássico de domingo. Ou não.
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Em tempo, o Beja já afirmou que é a tal da Etihad mesmo. Resta saber o que há no contrato.
As mangas e o calção devem estar fechados há milênios.
Primeiramente, peço que os leitores abram as suas mentes para entender que, nem sempre, um patrocinador é uma empresa. Nem sempre, é preciso apenas um valor, um contrato e duas assinaturas. Há infinitas cláusulas que podem ser inclusas, exigências e contrapartidas.
Desde meados de janeiro, passeiam pelo Parque São Jorge os boatos da tal da “empresa árabe”. A proposta dos sheiks envolve muito mais do que alguns milhões na nossa conta e um logo na camisa. Disseram por aí, na imprensa, que existiriam amistosos em Dubai, e alguns outros projetos. Eu penso que o negócio envolve muitos detalhes e muitas surpresas, justamente por ser um grande negócio.
Caso concretizado, seria um projeto amplo e benéfico para ambos os lados. O Corinthians com o dinheiro, é claro (e quem sabe um “algo mais”). Os investidores com a nossa marca e a de Ronaldo, que darão força a eles em um projeto ou o que quer que seja que eles precisem. Duvido muito que seja para alavancar a venda de um produto, ainda mais se forem passagens aéreas. Ou será que a Fiel pretende organizar algumas caravanas para as Arábias?
Faço um alerta: ouvi dizer que o novo patrocinador trará um novo Estádio. Para que se enganar com mais essa? Eu nunca ouvi nada sobre patrocinadores prometerem estádios, lá no PSJ. Absolutamente nada. É claro que seria maravilhoso. Mas, amigos Fiéis, não caiam nessa. Vamos esperar antes de sonhar, de novo, com esse assunto.
Enfim, o projeto é ambicioso e inovador no limitado cenário de patrocínios no Brasil. E por essa razão, muito difícil e arriscado. As chances de não se concretizar são enormes. Mas os termos e benefícios valem o risco e a demora. Pode até ser que os valores ultrapassem os 30 milhões de reais, por ano. Mas esperar esse valor é acreditar em um sonho que pode não vir a se concretizar.
Por isso, falemos dos planos B, C, D…
Há algum tempo, confirmaram uma negociação com a Caixa. Era o plano B, 25 milhões de reais. Mas, por motivos políticos, caíram fora. Qualquer que seja nosso plano C, fiquem certos que estará acima de qualquer outro clube brasileiro. Mas não esperem os tão sonhados 30 milhões de reais. Empresas já fizeram propostas e aguardam, em Stand By, a conclusão das negociações com o grupo árabe.
A crise está aí, é verdade, e outros times continuam com a camisa em branco (Cruzeiro, Atlético-Mg, Atlético-Pr, Vitória, Náutico). Alguns outros, recebem verbas de empresas estatais (Flamengo, Botafogo, Vasco, Grêmio e Internacional). Há, ainda, quem fechou por valores mais baixos, com medo de ficar sem grana. Cada um traça a sua estratégia e, ficar sem patrocínio é um risco que, talvez, valha a pena.
O Corinthians, podem acreditar, tem uma também. E caso seja concretizada, trará um contrato fenomenal. Caso fiquemos com a segunda opção, seremos maiores de qualquer jeito. Há quem alerte para o fato de que perdemos dois meses de patrocínio. Mas acredito - e torço muito - que não fará tanta diferença assim, no final das contas.
O que nos resta, Corinthianos do mundo, é torcer para que a primeira idéia, maluca e grandiosa, seja abraçada pelas partes envolvidas. Caso contrário, não fiquemos tristes, teremos um bom patrocínio para a realidade de crise que o mundo enfrenta.
A boa notícia é que os nossos dirigentes (dizem!) colocaram essa semana como prazo. O patrocínio será definido. Contudo, talvez seja anunciado apenas na semana que vem, afinal, muito provavelmente, deveremos ter uma outra marca estampando o manto no clássico de domingo. Ou não.
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Em tempo, o Beja já afirmou que é a tal da Etihad mesmo. Resta saber o que há no contrato.
As mangas e o calção devem estar fechados há milênios.
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