3 de fev. de 2009

"Anomalia" interrompe reforma da Fazendinha

Helder Júnior São Paulo (SP)
Enquanto o Corinthians treina no desestruturado Parque Ecológico do Tietê ou no longínquo Centro de Treinamentos de Itaquera, o gramado do estádio Alfredo Schürig segue esburacado. A reforma da Fazendinha, que receberia jogos em seis meses segundo a previsão da diretoria, estagnou.

"Paramos para acertar uma anomalia", explicou o diretor de futebol Mário Gobbi. Antes de fechar contrato para as obras no estádio com a multinacional portuguesa Luso Arenas, o Corinthians já havia programado a reforma do gramado. "As obras não podiam seguir com dois contratos andando simultaneamente. Precisamos acertar essas questões antes de continuar", acrescentou o dirigente.

Quando lançou o projeto para viabilização de partidas na Fazendinha, a diretoria do Corinthians não precisou sequer o custo da reforma: entre R$ 5 milhões e R$ 13 milhões. Por enquanto, porém, as arquibancadas do estádio seguem da mesma maneira que se encontravam no ano passado. "Mas também não seria demérito se parássemos as obras por falta de dinheiro. Não temos dinheiro, mesmo. Este é o problema", desabafou Gobbi.

A intenção do Corinthians é mandar jogos para até 15.000 torcedores na Fazendinha. Posteriormente, o clube adquiriria o Pacaembu, de propriedade da Prefeitura de São Paulo, para receber públicos maiores.
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